A liberdade individual no Brasil e o feijão

por Cozinha da Márcia

Aqui se trata de falar sobre a liberdade individual no Brasil e o feijão. Aparentemente, um pouco desconetados no título, mas muito entrelaçados na vida. Meu pai dizia que quando alguém ataca a sexualidade, o gênero, ou as escolhas amorosas do outro é porque se sente ameaçado. Isso mesmo, não tem coragem de olhar para si próprio (essa era a sua frase). Afinal, quando nos olhamos podemos achar que somos parecidos com as pessoas que desdenhamos. Quem disse que homens e mulheres são apenas homens e mulheres? Todos nascemos com sexualidades diferentes, e reprimi-las e negá-las gera um grau insuportável de violência. Matamos sempre as diferenças.

Famílias podem contribuir de duas formas – reprimindo as diferenças – que inclusive não lhes dizem respeito. E sempre saem perdendo. Ou de modo libertador repetindo sempre que as diferenças tem que ser enfatizadas e respeitadas. Sem essa de dizer que temos empatia pelas diferenças de genero. Aliás empatia é a nova maneira de não nos envolvermos com a realidade, e sermos apenas bonzinhos. Todos nós somos LGBTQI+, homens e mulheres – os chamados heterossexuais também podem ser parte desse grupo, desde que entendam que sem as diferenças deixamos de ser humanos. O correto é lutarmos por leis justas para todos. Sempre.

E o que o feijão tem com isso? No Brasil, ele é o único alimento comum a todos, sem separação por gêneros ou por classe social. Natural das Américas, o feijão é fácil de ser plantado tanto em vasos quando em pequenas áreas de solo. E rapidamente transformou-se no alimento  nacional por seu valor nutricional. Atualmente existem milhares de tipos diferentes, distribuídos mundo afora.

A Cozinha da Marcia ensina a seguir uma receita básica de feijão preto . E só porque é o meu predileto. Sou carioca, e lá ele é sempre o rei das mesas.

Feijão preto cremoso. Foto Marcia Zoladz
Imprimir
Informações nutricionais 200 Calorias 20 grams Gordura

Você também pode gostar