Os pasteis de nata portugueses são deliciosos, e também enchem os olhos quando são servidos. O seu tempo de preparo é relativamente pequeno, uma vez que essa receita usa massa folheada comprada pronta. Até mesmo quem não tem muita experiência na cozinha pode prepará-los sem medo. A receita dos pasteis de nata portugueses também são uma boa oportunidade para se juntar a família. É que as forminhas individuais precisam ser forradas de massa. Portanto, quanto maior o número de pessoas ajudando, ou apenas conversando na cozinha, mais rápido eles ficam prontos! E, em pouco tempo já saem dourados do forno. Prontinhos para comer.
A melhor maneira de descrevê-los, para nós brasileiros, é como uma empadinha recheada com um creme preparado a partir da nata do leite. Originalmente eram preparados com a nata do leite, a parte com maior teor de gordura que fica na superfície do leite armazenado.
Um pouco de história
A história dos pasteis de nata é muito interessante. Doce típico da região de Lisboa, sua fama é tão grande que existem lojas especializadas em vários países europeus. A briga é boa, e a concorrência grande: apenas os pasteis de nata preparados na loja que fica do lado do Mosteiro dos Jerónimos, no bairro de Belém, em Lisboa, podem ser comercializados com o nome de pasteis de Belém. Mas, não fique muito impressionado com a lojinha original, ela é feiosa e com filas muito grandes na porta.
Atualmente Belém é parte de Lisboa, em Portugal. Porém, quando os pastéis começaram a ser vendidos em 1837 era preciso ir de barco até o Mosteiro dos Jeronimos e a Torre de Belém, ambos situados na margem do rio Tejo. A região é um lugar de visitas desde o século XVI, quando o Mosteiro dos Jerónimos foi construído como uma jóia do barroco, no estilo manuelino. Ambos os prédios estão muito bem restaurados. E os dois merecem uma visita, inclusive online, porque são obras monumentais da arquitetura do século XVI. O programa completo inclui experimentar um pastel de Belem no local. Hoje estão apenas a 6,4 quilometros do centro de Lisboa.
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Agora, se a fila estiver gigantesca, o que é comum, não desanime. No mesmo prédio do Mosteiro fica o Museu da Marinha, é pequeno, mas tem algumas miniaturas e barcos lindos.