Tive uma conversa ótima com o pessoal do Design Petrópolis sobre a história do acarajé no Brasil. O Freddy Van Camp me convidou para dar um depoimento ao canal deles no YouTube. O canal recolhe depoimentos – e tem sempre um papo durante a live. O canal do Design Petrópolis se especializou em guardar a memória de diferentes áreas de atuação da profissão. Ali, somos todos designers, e muitos de nós ali estudamos na ESDI – a Escola Superior de Desenho Industrial, da UERJ. Em seguida partimos para especializações em diversos campos de trabalho.
A origem do nome design vem de designare em latim – em português quer dizer projetar. E é isso mesmo, o importante é que se tenha um projeto. E que ele seja implantado de modo lógico e intencional. Por isso o design atua em desenho de móveis, na indústria, em marcas e produtos, e também em comida.
Na verdade, o convite e a sugestão do tema foi do Freddy Van Camp, @freddyvancamp, que é o coordenador do canal. E, ele me convidou por que eu trabalho na Cozinha da Marcia com receitas, mas também faço pesquisa em história da alimentação brasileira. Além do mais eu tinha um história espetacular para contar.
Já faz tempo que eu pesquiso a vida dos africanos que vieram escravizados para o Brasil. E é preciso compreender como a sua influência em nossa cultura é infinita e ultrapassa a alimentação. Além de trazer para o Brasil as religiões de matriz africana, nos ensinaram a explorar o índigo – o anil, e a tingir tecidos. Eles trouxeram o quiabo, o feijão fradinho, o uso do coco, da banana, enfim … A sua contribuição vai além do acarajé, e de como as baianas conseguiram crescer de tal modo a sua importância. As baianas hoje tem a sua profissão reconhecida e regularizada. E o acarajé é um patrimonio nacional.
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Para saber mais sobre de onde vieram os africanos vieram escravizados para o Brasil