Pão-de-ló à Marquesa de Pelicano

por Cozinha da Márcia
Pão-de-ló à Marquesa de Pelicano. Foto: Marcia Zoladz

Pão-de-ló à Marquesa de Pelicano? Quem foi a Marquesa? Eu não tinha a  menor ideia. Tudo começou quando eu comecei a ler um livro de cozinha que eu adoro – Receitas Culinárias, publicado em 1962. A  sua autora é Myrthes Paranhos, que foi proprietária de um dos restaurantes que marcaram época no Rio de  Janeiro. Atores, artistas plásticos, escritores, todos os famosos da década de 1960 podiam ser vistos por lá. Como forma de retribuir a frequência, muitos estão homenageados no livro com as suas receitas preferidas.  Imaginem só que maravilha, ela era tão conhecida que preparou o bufê do casamento da Elis Regina com o Ronaldo Bôscoli, em 1967. Clique aqui para ler mais  detalhes

Mas o que me chamou a atenção dessa vez foi a receita de um Bolo à moda da Marquesa de Pelicano. E para tirar a minha   dúvida, e também por estar meio na moda, entrei no chatGPT. Perguntei ao aplicativo de inteligência artificial como saber mais sobre alguém com esse nome? Aparentemente, essa não foi uma pergunta fácil.

Quem foi a Marquesa de Pelicano

Apenas na terceira tentativa a resposta do app me pareceu mais perto de algo interessante. Infelizmente, o texto não diz de onde foi que pegaram a resposta. Com isso, não posso ter certeza se essa história é verdadeira. Por isso, se alguém souber um pouco mais sobre o assunto, por favor me avise!!!

De acordo com o chatGDP, a atriz e diretora de teatro Miriam Muniz (1931 – 2004) foi apelidada de Marquesa de Pelicano como forma de homenageá-la por seu trabalho. Infelizmente o chatGTP também não diz quem o fazia, porém era muito conhecida tanto por seu trabalho na televisão quanto no teatro – trabalhou com diretores e atores importantes como ela. E, em 1974 fundou a Escola de Teatro Macunaíma. Clique para saber mais

A receita  do bolo  é do livro da Myrthes Paranhos com pequena adaptação.

Pão-de-ló à Marquesa de Pelicano. Foto: Marcia Zoladz

Pão-de-ló à Marquesa de Pelicano para rechear

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Porções: 6 porções pequenas Preparo: Cozimento:
Informações nutricionais 200 Calorias 20 grams Gordura

Ingredientes

  • 4 ovos separados
  • 2 xícaras de açúcar
  • 250 g de araruta - como eu não tinha substitui por
  • 150 g de fubá + 100 g de farinha de trigo
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 1 cálice de curaçao - licor de laranja - que substitui pelo Cointreau que também é de laranja
  • 1 / 2 colher de sopa de sementes de erva-doce

Instruções

Bata as claras em neve até ficarem bem duras, acrescente o açúcar, bata por um minuto, até o açúcar desmanchar. Como eu uso uma batedeira fixa em um pé, deixei batendo enquanto media a farinha e o fubá. Junte a farinha, o fubá, e fermento à massa, e em seguida acrescente o licor e as sementes de erva-doce.

Desligue a batedeira e transfira a massa para uma forma de abrir com o fundo forrado com papel manteiga, untado com manteiga, e polvilhado com fubá ou farinha de trigo.

Transfira a massa para a forma, bata levemente na lateral para espalhá-la de modo homogêneo na forma. Você pode colocar a forma diretamente no forno previamente aquecida a 180 graus. Mas, eu sempre coloco essas formas de abrir sobre uma assadeira de metal para evitar que, se o bolo subir demais, e transbordar da forma, não suje o fogão. Fora que esse ti[po de acidente pode deixar a cozinha cheia de fumaça.

Esse bolo é perfeito para ser recheado por ter uma textura mais densa. Capriche nos recheios!

 

 

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